segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Piso Salarial: Leia a opinião do jornal Correio Braziliense


A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 277/08, aprovada na quarta-feira (16), vai abrir espaço para aporte considerável de recursos destinados à educação. Pela eliminação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), a PEC proporcionará este ano aumento das verbas para o setor da ordem de R$ 4 bilhões. A expectativa é de que o acréscimo seja de R$ 7 bilhões em 2010 e, pelo menos, de R$ 10,5 bilhões depois de 2011. Garante-se, assim, que mais de 3,5 milhões de crianças e adolescenntes sejam inseridos nas salas de aula de todo o país.O primeiro passo para a conquista da melhoria foi dado no plenário da Câmara dos Deputados. A progressiividade na desvinculação da DRU responde pela sequência dos ativos financeiros reservados à educação. Pelos termos do texto, o ensino básico gratuito, hoje obrigatório para estudantes de 7 a 14 anos, vai ampliar-se para a faixa de 4 a 17 anos. Outra immportante contribuição ao aperfeiçoaamento e extensão do ensino básico reside no fato de que o texto da peça legislativa fixa em 6% do PIE as dotaações para o setor. Para que a proposta possa cumprir esses objetivos, é indispensável que os estados e municípios paguem aos professores o piso salarial fixado em R$ 1.132,40. As disponibilidades agora aumentadas de forma significativa desarmam os argumentos de governadores e prefeitos de que não dispõem de verbas para pagamento do salário inicial. Entende-se, assim, por que o Senado está disposto a convalidar a decisão da Câmara dos Deputaados em obediência a reiteradas deemonstrações de apoio ao desenvolvimento da educação. Portanto, remam contra a maré os governadores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará ao buscarem no Supremo Tribunal Federal, por meio de Ação Direta de Inconstitucionalidaade (Adin), o direito de se escusarem ao pagamento do piso. Ao se oporem à conquista dos mestres, dizem à sociedade que a educação não constiitui prioridade nos estados que administram. Tivessem expressado convicção tão medíocre na campanha política, com certeza não teriam sido eleitos. O cidadão tem consciência da importâncía da educação. Sabe que não existe nação desenvolvida com educação subdesenvolvida. E, por extensão, com governantes subdesenvolvidos. A excelência da escola passa necessariamente pela qualidade do professor. Vai longe o tempo em que se achava que professor era movido a idealismo. Professor é profissional de quem se exigem resultados. Necessita de formação e aperfeiçoamento constantes. Acesso à literatura especializaada e à tecnologia de ponta não constiitui luxo, mas necessidade que implica custos para o empregado e o empregador. Fechar os olhos a essa realidaade é apostar no atraso.Atraso, vale frisar' não se improvisa. Cultiva-se.
Fonte: Correio Braziliense, 18/9/2009

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

OS ABSURDOS

Sempre estamos vendo absurdos, por exemplo: manobra política para manter político sujo no poder; componentes de um conselho de ética com processo no stf; e agora os deputados aprovaram um projeto que permite qualquer ficha suja se candidatar (isso já acontecia), ou seja, não há legislação para a sociedade, mas sim legislação em causa própria. Depois de tudo isso, a própria sociedade atribui o problema da educação ao professor, afirmando que este está sem a preparação adequada para tal. O problema da educação está mesmo é na inoperância política. As leis pertinentes à educação existem, mas não são aplicadas, então eles aprovam somente para servirem de fachadas. Os professores tem mesmo que ir à luta para ter valorização na prática. Parabéns professores. Lembrando que para ser professor precisa de formação, passar em um concurso público e para ser político nesse país basta ser corrupto. Talvez seja por isso que a Inglaterra mandou lixo para o Brasil achando que aqui é terra sem dono.
Por: Reginaldo

MRP-MARANHÃO

Movimento de Resistência de Professores-M.R.P.-Maranhão comenta nota do SINPROESEMMA

Essa nota do sinproesemma é no mínimo estranha, estive hoje no ato e não vi se quer um único aluno ou pai de aluno nessa atividade.O que de fato presenciamos foi uma diretoria extremamente autoritária, na medida em que não permitiram que os professores fizessem o uso do microfone, na Deodoro. Além disso, definiram sem nos consultar que teríamos que sair em passeata até o palácio dos Leões. A maioria dos professores se recusou a ir até lá, pois o Palácio está em reforma, então eles seguiram com o carro de som para lá com meia dúzia de professores. A maioria dos professores permaneceu na praça, mesmo sem um carro de som, fizemos uma cotização e alugamos um caixa de som e realizamos o ato ali mesmo em frente à biblioteca.No destaque em vermelho, chamo a atenção dos nobres colegas para as questões:1) Como eles definiram essa história de reajuste emergencial? Qual o percentual desse reajuste, quem o definiu e como o definiu? Até que o PCCS fique pronto! Que prazo o governo terá para construí-lo?2) Estatuto do educador? Mais uma vez aqui eles evidenciam total desrespeito com a nossa categoria, como tomar essa decisão sem ao menos consultar os profissionais do magistério. Nós somos parte interessada neste processo, portanto, não é correto que fiquemos a margem dele.Companheiros, nós temos que garantir o reajuste de 19,21% e as nossas progressões e titulações já!Sem isso nós deveremos nos rebelar!
Prof. Antonísio Furtado, militante do MRP e do GT de educação da CONLUTAS.

Nota do SINPROESEMMA

Governo Roseana propõe reajuste de 6,1%
Governo apresenta proposta de recomposição abaixo do reivindicado pela categoria
Por: SINPROESEMMAData de Publicação: 16 de setembro de 2009
Hoje, 16 de setembro, é o Dia Nacional de Luta pelo Piso Salarial Nacional. Em virtude desta luta e, para reforçar a Campanha Salarial 2009 dos educadores do Maranhão, o Sinproesemma foi às ruas, junto com educadores e educadoras, pais e mães, alunos e alunas.Ontem a entidade esteve reunida com o Governo do Estado para discutir a pauta de reivindicações da categoria protocolada no dia 11 de maio. Foi a quinta rodada de negociações entre as partes.O Sinproesemma levou para as duas últimas reuniões a proposta de uma recomposição salarial de emergência, a ser aplicada até a elaboração do PCCS (Plano de Cargos, Carreira e Salários) e o estatuto do educador. Pouco se avançou. Inicialmente, os representantes do Governo – secretários César Pires (Educação), Luciano Moreira (Administração) e João Abreu (Casa Civil) – apresentaram proposta de recomposição de 4,1%. Ao final da reunião fizeram uma nova proposta de 6,1% que, somados à antecipação em abril de 5,9% alcança os 12,35%. Nada foi acordado, pois está abaixo do reivindicado pela categoria. Ainda assim, a proposta será apresentada às assembleias da categoria, que decidirão qual atitude a ser tomada.Para a diretoria do Sinproesemma fica o alerta. “Está nas mãos do governo atender às reivindicações dos educadores e evitar prejuízos aos alunos e alunas da rede estadual de educação devido a uma paralisação por tempo indeterminado. O que cobramos é respeito. O que queremos é valorização”, afirmou Júlio Pinheiro, presidente do Sinproesemma.
Fonte: Sinproesemma

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Recursos para Educação

Estados e municípios recebem recursos para educação
Os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) foram transferidos dia 1º de setembro e estão disponíveis nas contas correntes dos beneficiários. Desta vez, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) depositou R$ 514.962.324,81.Desse valor, R$ 283.180.000,00 são referentes à parcela de agosto do Fundeb e foram destinados aos estados e municípios de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí, que não arrecadam o suficiente para garantir o valor mínimo por aluno/ano estabelecido na legislação. Confira abaixo a remessa para cada estado.Para a alimentação escolar, foram transferidos R$ 197.927.752,00, sendo R$ 125.176.739,60 para os municípios e R$ 72.751.012,40 para os estados que estão em dia com o programa. Não foram enviados os recursos das secretarias estaduais de educação do Ceará, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul porque estes estados estão sem Conselho de Alimentação Escolar (CAE).O FNDE depositou, ainda, R$ 461.986,23, nas contas bancárias do Acre, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Piauí e Rio de Janeiro, e R$ 31.580.946,68 nas contas dos municípios desses estados, referentes ao Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate), totalizando R$ 32.042.932,81. Outros R$ 1.811.640,00 foram transferidos aos conselhos escolares de escolas cadastradas no Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e que atendem a comunidade nos finais de semana.Para conferir os valores de cada um, basta acessar a Internet, em www.fnde.gov.br /Consultas a liberações de recursos.EstadoValor do repasse do Fundeb em R$Alagoas12.182.921,70Amazonas7.034.962,18Bahia54.498.528,67Ceará35.776.916,43Maranhão58.925.110,03Pará58.337.856,01Paraíba4.530.660,95Pernambuco34.706.935,14Piauí17.186.108,89TOTAL283.180.000,00
Fonte: ASCOM-FNDE (Brasília, 03.9.09)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Piso salarial


Piso é tema de audiências no Supremo



O secretário geral da CNTE, Denílson Costa, e representantes da Frente Parlamentar em Defesa do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) foram recebidos nesta quarta-feira (09), pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio de Mello e Ellen Gracie.
A comissão, que tem vários encontros agendados com ministros doSupremo, voltou a pedir urgência para o julgamento do mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4.167) apresentada contra a Lei do PSPN e o retorno do conceito de Piso Salarial que tem como referência o vencimento básico.
A ADI foi movida pelos governadores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará com o apoio de outros cinco (São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Roraima e Distrito Federal).
Além de Denílson Costa, participaram das duas audiências, a deputada Fátima Bezerra (PT/RN), coordenadora da Frente, a deputada Maria do Rosário (PT-RS), os deputados Carlos Abicalil (PT/MT), Iran Barbosa (PT/SE), Professor Sétimo (PMDB-MA), o senador Cristovam Buarque, e asenadora Fátima Cleide (PT/AP).
Os próximos encontros estão programados para o dia 15 de setembro, às 16h, com o ministro Cezar Peluso; dia 22 de setembro, às 18h, com o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes; e dia 23 de setembro, às 19h, com o ministro Carlos Britto.
Fonte: CNTE

Educação


Câmara aprova limite de alunos em sala de aula



A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou na quarta-feira (2) proposta que limita o número de alunos por professor nas salas do ensino infantil, básico e fundamental. O projeto estabelece que turmas do ensino médio e dos quatro anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) não ultrapassem os 35 alunos. Já turmas dos primeiros cinco anos do fundamental serão limitadas a 25 estudantes. Aprovada em caráter terminativo na comissão, a proposta vai agora para o Senado.
A CNTE apoia a proposta. De acordo com Roberto Leão, presidente da entidade, a medida é muito importante para acabar com o problema da superlotação nas salas de aula. “Espero que agora o Senado aprove rapidamente o projeto para que as escolas sigam a lei já em 2010 ”, afirma. O texto altera a Lei de Diretrizes e Bases, que não estabelece limite de alunos. Para creches e pré-escola, os novos parâmetros variam por faixa etária: cinco crianças de até 1 ano por professor; oito de 1 a 2 anos; 13 de 2 a 3 anos; e 15 de 3 a 4 anos. Para crianças de 4 a 5 anos, o limite é de 25 alunos por adulto. As mudanças valeriam para o ensino público e o privado.A proposta foi redigida na Comissão de Educação da Câmara pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP), com base em projetos de Jorginho Maluly (DEM-SP) e Leonardo Quintão (PMDB-MG). Eles dizem que a limitação de alunos por professor acabaria com a superlotação e garantiria mais qualidade de ensino.O MEC não comentou a proposta. Nos bastidores, especialistas da pasta dizem que ela é inconstitucional, por gerar novas despesas sem apontar fonte de custeio para a contratação de mais professores, entre outras medidas necessárias.
Fonte: O Globo Online, 3/9/2009, com adaptações

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

GESTAR II - SJPATOS-MA

AOS CURSISTAS DO GESTAR II EM SÃO JOÃO DOS PATOS-MA
ESTRUTURA DAS OFICINAS DO GESTAR II

A Sessão Coletiva: Oficina é composta pelos seguintes momentos:
Parte A: discussão das experiências matemáticas realzadas na seção 1, Resolução da situação-problema, e na seção 2, Construção do conhecimento matemático em ação (110 minutos).
Objetivos:
  • Propiciar uma troca entre os cursistas sobre as produções realizadas na última unidade motivadas tanto pelas tentativas de resolução da situação-problema como na realização das atividades propostas na seção Construção do conhecimento matemático em ação;
  • Constituir-se em momento de aprofundameno, sistematização e debate da produção matemática baseada nas propostas das unidades dos TP.

Parte B: Discussão das experiências realizadas a partir das ropostas da seção 3, Transposição Didática, assim como a forma de utilização das AAA e vantagens e dificuldades em relação a sua aplicação junto aos alunos (90 minutos). Nesse momento, o professor deve ter em mãos a produção realizada com os seus alunos para subsidiar sua participação e, ao final da Oficina, entregar ao formador sua produção.

Parte C: Motivação para a introdução à próxima unidade e apresentação de suas linhas gerais (30 minutos).

Abraços a todos cursistas.

Prof. Regis

Observação: as unidades pares são desenvolvidas as tarefas relativas ao Socializando o seu Conhecimento e Experiências de sala de aula. É o dever de casa do cursista, e as unidades ímpares são desenvolvidas nas oficinas junto com o formador.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

INDICADORES

MEC divulga indicadores de qualidade das instituições

Os Índices Gerais de Cursos das Instituições (IGC), referentes a todas as universidades, centros universitários e faculdades do país foram divulgados nesta segunda-feira, 31, no Ministério da Educação. O IGC 2008 torna públicos os indicadores de qualidade de 2 mil instituições. A maioria – 884 – obteve nota 3, numa escala de 1 a 5 , o que 3 é considerado satisfatório. Entre as 206 instituições públicas, 151 tiveram notas iguais ou superiores a 3. O IGC é um indicador de qualidade construído com base numa média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição. Assim, sintetiza num único instrumento a qualidade de todos os cursos de graduação, mestrado e doutorado da mesma instituição de ensino. Divulgado anualmente, o resultado final do IGC é expresso em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5). Notas 1 e 2 são consideradas insatisfatórias.O indicador orienta as visitas in loco dos avaliadores do Instituto Nacional de Educação e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), além de informar a sociedade sobre a qualidade das instituições. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o IGC está cumprindo a função de diminuir as distâncias entre instrumentos de avaliação objetivos e as visitas in loco de especialistas às instituições. “As avaliações in loco vem confirmando os indicadores apontados pelo IGC”, disse. Segundo o ministro, o indicador permite aos avaliadores in loco aferir as deficiências apontadas na avaliação objetiva. “Antes da criação do IGC, os resultados eram muito diferentes”.Caso as visitas dos especialistas confirmem o resultado do IGC, as instituições com notas inferiores a 3 têm prazo para recorrer desse resultado. Mantida a nota baixa, a instituição não poderá abrir novos campi, cursos ou ampliar vagas em cursos existentes até resolver os problemas indicados, mediante termo de saneamento firmado com a Secretaria de Educação Superior.“Cada caso é avaliado de perto e, nos casos mais graves, pode haver suspensão dos processos seletivos e até o descredenciamento da instituição”, informa a secretária de educação superior do MEC, Maria Paula.Cálculo do IGC – Para a graduação, o cálculo do IGC considera a média dos Conceitos Preliminares de Curso (CPC) da instituição. O CPC tem como base o desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), o quanto o curso agrega de conhecimento ao aluno, além de indicadores de corpo docente, infraestrutura e organização didático-pedagógica. Na pós-graduação, o IGC utiliza a Nota Capes, que avalia a qualidade da pós-graduação numa escala de 1 a 5.O IGC de cada instituição de ensino superior do Brasil foi apresentado pela primeira vez em 2008, a partir da dos resultados do CPC 2007, compreendendo todos os cursos das instituições avaliados pelo Enade dentro do triênio 2005-2006-2007. O IGC 2008, divulgado hoje, atualiza as informações de cada instituição, dentro do triênio 2006-2007-2008.
Assessoria de Comunicação Social
Fonte: Portal do Ministério da Educação